terça-feira, 28 de julho de 2015

Mirrors





Virei um espectador da minha própria condição, estou no lado oposto do vidro que me separa de mim, e nesse momento, me vejo  menor do que eu sou . como você me disse antes, a solidão me abraçou uma vez, e eu não sei mais como deixa-la ir . com ela eu não tenho receios, ou medo de dar qualquer passo adiante. De repente me vi observando-me e me dirigi até a mim, toquei o vidro, a nascente dos olhos se encheu,  observei  as mãos quase tocadas, QUASE. E lá eu estou, vendo o solidão atravessar o vidro, mas eu não.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Tua



Do nada me bateu uma vontade, daquelas cheia de “ternurices”, de novamente, depois de um certo tempo, lhe escrever algumas palavras, de forma a me expressar mais genuinamente .
E ai lembrei, que me peguei te olhando, te analisando , te enxergando , e meu coração na hora aqueceu, como quando a gente acende um cigarro, e sente o calor nos dedos, logo em seguida pensei no tanto eu amo te ver, assim, na minha frente, cada parte do corpo, da cabeça aos pés, e em cada sorriso espalhado pelo rosto, que você dá. Eu sempre amei sorrisos cheios, porém o seu, é de uma forma tão mais presente, tão cheia, tão sua, que eu não consigo , não querer abraçar, sentir, ter.